quarta-feira, 30 de junho de 2010

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A influência da Música no desenvolvimento da criança.


Este texto foi extraído do artigo “Música e o Desenvolvimento da Criança”, da Dra. Monique Andries Nogueira.

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP. Profª Adjunta da Faculdade de Educação da UFG.

Inúmeras pesquisas desenvolvidas em diferentes países e em diferentes épocas, particularmente nas décadas finais do século XX, confirmam que a influência da música no desenvolvimento da criança é incontestável.

Desenvolvimento Cognitivo

Na Escola de Medicina de Harvard (EUA) e na Universidade de Jena (Alemanha), pesquisadores ao comparar cérebros de músicos e não músicos constataram que os músicos apresentavam maior quantidade de massa cinzenta, particularmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e controle motor.
A música também segundo estudos possibilita através de seu caráter relaxante o estímulo à absorção de informações, isto é, a aprendizagem.
Dr. Losavov, cientista búlgaro, desenvolveu uma pesquisa na qual observou grupos de crianças em situação de aprendizagem, e a um deles foi oferecida música clássica, em andamento lento, enquanto estavam tendo aulas. O resultado foi uma grande diferença favorável ao grupo que ouviu música. A explicação do pesquisador é que ouvindo música clássica lenta, a pessoa passa do nível alfa (alerta) para o nível beta (relaxados, mas atentos); baixando a ciclagem cerebral, aumentam as atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem.
Outra linha de estudos aponta a proximidade entre a música e o raciocínio lógico-matemático. Segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin, alunos que receberam aulas de música apresentavam resultados de 15 a 41% superiores em testes de proporções e frações do que os de outras crianças. Em outra investigação, o Dr. Schaw verificou que alunos de 2ª série que faziam aulas de piano duas vezes por semana, apresentavam desempenho superior em matemática aos alunos de 4ª série que não estudavam música.

Desenvolvimento Afetivo

Na Universidade de McGill (Canadá) e Blood, do Massachusetts General Hospital (EUA), desenvolveram uma pesquisa que buscou analisar os efeitos no cérebro de pessoas que ouviam músicas que segundo elas lhes causavam profunda emoção. Verificou-se que ao ouvirem tais músicas estas pessoas acionaram exatamente as mesmas partes do cérebro que tem relação com estados de euforia. Segundo os pesquisadores, isso confere à música uma grande relevância biológica, relacionando-a aos circuitos cerebrais ligados ao prazer.
* A foto acima é de uma das nossas turmas de Musicalização Infantil (5 e 6 anos), tocando metalofone, um dos instrumentos que utilizamos nas aulas.